Novidade na Netflix: Fuller House

Olá amorecos! Tudo bem com vocês?

Demorei séculos, eu sei! Vida real muito corrida, provas, trabalhos, leituras acadêmicas e outros compromissos que, infelizmente, me deixaram todo esse tempo livres para quase nada, sério!! Desculpa... 

  

E hoje começo esse post com outra grande novidade da Netflix! FULLER HOUSE, um spin off da famosa série dos anos 80/90 chamada Full House (em português: Três é Demais) que após 8 temporadas foi cancelada. A história é cativante e bem engraçada, com personagens bem construídos e atores bem talentosos. E sem esquecer de que foi no set de Full House que as gêmeas Olsen começaram a literalmente engatinhar para a fama com o inesquecível bordão “You got it dude”, que infelizmente em português perde toda a graça de dizer!

Depois que a esposa do repórter Danny Tanner, Pam, é morta em um acidente de carro por um motorista bêbado, ele recruta o roqueiro Jesse Katsopolis, irmão mais novo de Pam(e portanto seu cunhado) e o melhor amigo Joey Gladstone (que trabalha como comediante stand-up) para ajudar a cuidar de suas três filhas, DJ, Stephanie e Michelle, em sua casa em São Francisco.

Não era nascida quando a série começou a fazer sucesso, mas mesmo após o seu triste cancelamento há exatos oito anos de muitas risadas para quem acompanhava a série, o show se imortalizou e não importa quanto tempo passe ele sempre será muito querido pelos apaixonados por séries antigas. E falando em paixão por séries, posso até ousar sugerir que Full House deu tão certo, justamente por que tinha uma temática diferente das de costume. 

E assim a Netflix veio com uma grande novidade no segundo semestre do ano passado, a produção de Fuller House. Admito que fiquei louquinha para assistir e foi essa série um dos motivos que me fez em janeiro assinar com a Netflix (meu vício agora!) e com muita ansiedade, Fuller House estreou em 23 de fevereiro de 2016. Quase desmaiei de nervoso quando comecei a assistir o piloto da série e vi também que já tinha toda a 1° temporada disponível. Porém, no instante em que terminou algumas "verdades" e medos surgiram sobre ela.

Acompanha aí: 

A temática do spin off é a mesma que a série original, porém, ao invés de vermos o famoso Danny Tanner como viúvo e tendo que lidar com o caos que sua vida se tornará após a sua esposa falecer, temos a oportunidade de ver sua filha mais velha a DJ Tanner nesse papel. E como ajudantes para a mesma lidar com as adaptações da nova vida de mãe solteira de três garotos, temos a sua irmã do meio a Stephanie Tanner com seu famoso bordão “How rude!” e Kimmy Gibbler, melhor amiga da DJ. E claro, a maior parte do antigo elenco de Full House.

E assim, já posso partir para um ponto que após assistir o piloto da série, me deixou um tanto pensativa. O antigo elenco. Sim, acho que o spin off foi criado para que os fãs da série e dos personagens matassem as saudades e para ver como cada um deles envelheceram! Mentira, o John Stamos ainda continua o mesmo ‘Uncle Jesse’(Tio Jesse) lindo e charmoso de anos atrás. Mas, voltando...

Em minha opinião, eu não soube lidar muito bem com todo o elenco mais velho e todos juntos em uma série só novamente, pelo simples fato de que  a proposta de Fuller House é, na verdade,  mostrar a vida de três mulheres com seus filhos e como elas lidam com tudo isso, além de que o enredo deveria também ter outros personagens que se envolvessem com elas. E ai que vem a solução/ segredo do show, os antigos personagens estarão de volta, porém, fazendo apenas participações especiais. Menos as gêmeas Olsen, que são muito divas e não quiseram participar do reencontro com as câmeras, devido a linha de moda delas e também por que não estão mais acostumadas a serem atrizes. Okay!

Agora, os casais! Sim, teremos casais na série. Yep! Não é por que a DJ está viúva que ela depois de um tempo não se sinta a vontade para conhecer outras pessoas e isso acontece quando um personagem novo na série aparece e o seu ex-namorado de infância, Steven, também volta querendo fazer um “remake” no relacionamento dos dois. Além da DJ temos a Kimmy e o ex-marido charmoso e galinha, Fernando, que por sinal são hilários. E a Stephanie, uma ex-baladeira que não se apegava e que durante os episódios encontra vários rapazes bonitos.

E já que falamos de pais, tios, avôs, vamos agora às crianças, que para mim foi outra pequena apreensão de inicio, por que quem já ouviu falar de Full House   ( ou assistiu) sabe que a interação das crianças com os adultos era a o que tornava o show tão legal, engraçado, leve e fofo. Então, quando vi os garotos Max, Jackson e o pequeno Tommy, logo pensei: “Uhum, vão querer fazer igual a série original e transformar o bebê na gracinha principal do show!”  Estava totalmente enganada, admito! 

A graça e fofura acontecem entre as crianças, principalmente, entre os dois irmãos Max e Jackson, que se apoiam muito após a morte do pai. Cadê o lencinho? Sim, eu me emocionava! Já Ramona (filha de Kimmy) é a mais durona das crianças, mas tem seu lado comédia e sensível, principalmente, para conseguir o que quer dos pais.  Ohh... E o pequeno Tommy, bem ele é um bebê e por mais que seja uma gracinha, ele não atua em si, mas sem dúvidas com a interação de Stephanie com ele, a fofura rola solta, como acontecia também entre o Jesse e a Michelle. Saudades!! 

Sei que, às vezes, é ruim fazermos comparações, mas em alguns momentos não consegui tirar da cabeça a antiga serie e fingir que  Fuller House era uma nova série. É uma linda continuação que espero que tenham muitas temporadas e possamos ver muitas vezes os antigos personagens! 

Beijos, Maria Clara Vieira.