segunda-feira, 13 de abril de 2020

Meu primeiro drama tailandês LGBT: Until We Meet Again



Until We Meet Again é uma serie LGBT, disponível no youtube, baseada no romance do mesmo gênero da Lazy Sheep, chamado “The Red Valvet”, que conta a história de amor entre Dean – o popular presidente do clube de natação universitário – e, Pharm – o calouro estudante de economia. Ligados não só por um amor avassalador, os jovens trazem também aos dias atuais a trágica história de amor de seus ancestrais: Korn e Intouch, que há trinta anos tiraram suas vidas movidos pelas pressões social e familiar de serem gays.

A série estreou no final de 2019 pelo canal Sabi Wabi e promete conquistar muitos corações dorameiros. Com um elenco de tirar o fôlego e couples que prometem esbanjar química e fofura, a adaptação aborda acima de tudo amor homossexual e proibido, reencarnação, preconceito social/ falta de aceitação e suicídio/ o impacto dele para as famílias.

Nota: 4/5

(acione a legenda em português no vídeo)

Na história existem vários personagens que adoraria falar a respeito, mas a resenha ficaria gigantes, por isso vamos aos principais e aos de apoio com maior relevância.

Korn - filho mais velho de família mafiosa, o garoto é um tímido estudante que adora livros e é contra a forma como o pai lida com os negócios da família. O jovem conhece Intouch e aos poucos acaba se apaixonando pelo colega de faculdade, que se torna sua fortaleza em meio a recriminação pesada que sofre do pai. Ele ama muito Intouch, mas acaba cedendo a pressão do pai e durante uma discussão, acaba tirando a própria vida. É a voz na cabeça do Dean.
Intouch - filho mais novo de uma família humilde de Bangkok, o garoto é um extrovertido e determinado estudante e apaixonado por Korn, ele luta de todas as formas para chamar a atenção do outro. É fofo ver nitidamente como Intouch consegue trazer mais alegria a vida de Korn, porém, mesmo lutando com unhas e dentes pelo romance a trágica  morte do seu amado, deixa Intouch tão perturbado que logo após a Korn tirar sua vida, Intouch faz o mesmo.

(Intouch é quem tá sorrindo e Korn é o sério)

Manaow  – é caloura do curso de Artes, viciada em maquiagem, doidinha de pedra. Ela se torna amiga do Pharm no primeiro dia de aula e é fã n° 1do casal Pharm e Dean. A menina adora torcer pela equipe de natação, não porque gosta do esporte, mas para ver os meninos sem camisa.
(Pharm, Team e Manaow)

Team – é calouro da universidade (não lembro o curso), embaixador das batatas Lays, nadador em treinamento e “contrabandista” das comidas do Pharm para o vestiário masculino. Team, assim como Manaow, se torna amigo de Pharm no primeiro dia de aula e adora pedir comida para o amigo. O calouro até tenta passar despercebido nas aulas de natação, mas é fisgado por Win, vice-presidente do clube de natação, que entre implicâncias vivem uma amizade colorida.

(Win e Team)

Win – veterano no curso de administração (eu acho), tatuado, cheio de atitude e de sorriso lindo, ele é amigo do Dean e vice–presidente da equipe de natação. Apoia o amigo e adora implicar com Team, com quem tem uma amizade colorida.


Pontos Positivos:
- A série é banhada de flashbacks dos casais Korn e Intouch & Pharm e Dean, e sinceramente eu não sabia qual parte era mais legal e emocionante de assistir.
- A série é banhada de flashbacks bem organizados dos casais atuais e dos ancestrais, que ora nos deixam com um sorriso bobo no rosto, ora com lágrimas nos olhos. Admito que até os últimos dois episódios eu não chorei, mas quando as histórias e os personagens principais se fundem em um só e o passado é revelado, fica difícil não se emocionar.
- A atuação dos garotos foi excepcional em vários momentos, a inversão dos papéis acontece com uma emoção e sensibilidade perceptível e a forma como eles abordaram a temática foi de tirar o fôlego.
- A trilha sonora é bem fofa (e tem na versão em inglês), já a versão em tailandês é o próprio elenco que fica responsável pela música tema da série. Cada casal fica com um verso e só suspiros.


 Pontos Negativos:
- Em meio a enredo central da série, a história dos personagens de apoio poderia ter mais bem trabalhado e não apenas jogar um final ' feliz' que durante toda a série não foi desenvolvido.
- Talvez depois haja uma série apenas do Team e do Win já que existe um romance deles já escrito, mas se não tivermos, devo já mostrar a minha indignação pelo casal injustiçado. Com toda as implicâncias, eles faziam um ótimo casal que merece uma história mais detalhada.
- E, o ponto mais negativo de todos: a série acaba!


Até a próxima!
Maria Clara Vieira.

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